Comércio ao Vivo: Papo Online aborda o futuro dos negócios nas Redes Sociais e no E-commerce

(Evento já disponível para visualização através do https://www.facebook.com/AssociacaoComercialdePoa/videos/2599404786982743/)

A pandemia do Coronavírus transformou o comportamento do consumidor. Com essa mudança, as empresas tiveram que fazer adaptações, reinventarem-se e partir para o mundo digital como forma de não ficarem de fora do mercado. Mesmo empresas que já marcavam presença no digital, tiveram que ajustar detalhes de sua operação. E quem não estava, teve que entrar.

O Papo Online, evento realizado pela Associação Comercial de Porto Alegre, abordou o tema, “Redes Sociais, E-commerce e o futuro dos negócios”, onde os palestrantes conversaram sobre as mudanças que o momento está exigindo dos empresários e como se adaptar a esse novo momento. O evento ocorreu via Facebook da entidade @AssociacaoComercialDePOA. Com mediação de Suzana Vellinho Englert, Vice-Presidente de Comunicação da ACPA o evento contou com a participação de In Hsieh, CEO da Chinnovation, e de Rafael Terra, CEO da Fabulosa Ideia.

In Hsieh começou explicando a diferença entre Redes Sociais e E-commerce. Segundo ele, é muito comum o empresário achar que investir em uma das plataformas é o suficiente para alcançar seus clientes. “O E-commerce é a ferramenta para fechar vendas. Redes Sociais é para gerar fidelidade, seguidores, mas que de alguma forma tem que vender”, afirmou o CEO da Chinnovation.

O empresário apontou duas formas de ter presença digital. A primeira é criar o site e a outra é seguir uma tendência que vem crescendo: a comercialização através das plataformas de marketplace – sites que reúnem diversas marcas e lojas em um só lugar – como, por exemplo, Lojas Americanas, Mercado Livre, Magazine Luiza entre outras.

In Hsieh explicou que a vantagem do marketplace é a base de clientes já existente. Segundo ele, a dificuldade enfrentada pelas empresas que não tinham uma presença digital antes é a ausência de uma base de e-mails, uma representatividade no digital e, como consequência, um número inexpressivo de seguidores nas redes sociais.  “As pessoas não vão conhecer e nem saber que você tem um site. Demora um pouco para maturar isso”, alerta o empresário.

Uma das principais vantagens apontadas por In Hsieh é a visibilidade que o marketplace proporciona aos produtos que estão hospedados na plataforma. “A empresa entra e já tem a possibilidade de vender. Isso desde marketplace de produtos, delivery e serviços”, exemplifica. Mas o CEO da Chinnovation faz um alerta: “nestas plataformas são milhares de empresas que estão lá vendendo há anos. Você tem que aprender qual a lógica do funcionamento”, finaliza. Conforme explica, algumas funcionam de maneira simular ao Google, com opção de busca que mostra as avaliações dos clientes, se a empresa não estiver bem avaliada se torna mais difícil ainda se destacar na plataforma.  

Para quem ainda não está no mundo digital, o empresário aconselha entender qual o perfil do cliente, tipo de produto e traçar uma estratégia comercial, além de estudar os marketplaces e escolher o que mais se adequa ao perfil do negócio. A logística pós-venda é outro ponto que precisa de atenção segundo In Hsieh, como o preparo da mercadoria, forma de entrega e emissão de nota fiscal.

Para Rafael Terra, CEO da Fabulosa Ideia, hoje, a questão é quem tem audiência e quem não tem nas Redes Sociais. Segundo ele, não adianta um empresário montar um E-commerce se ele não tem audiência para vender. E complementa: “os empresários precisam entender que, na frente da sua loja, antes do Coronavírus, passavam pessoas. Fazendo uma analogia, é o mesmo que acontece no E-commerce: se não tiver audiência no digital, não vai passar ninguém pelo E-commerce dele”, exemplifica Rafael.

Segundo Rafael, existem duas formas de criar audiência: através do tráfego orgânico e pelo tráfego pago. Ele explica que o orgânico é a produção de conteúdo constante e relevante para o público-alvo e que é isso que vai gerar engajamento. Já o tráfego pago é o anúncio das marcas em Redes Sociais e Google.

O especialista comenta que, ao surgir uma crise, o primeiro corte é na comunicação e marketing. “No online, se você não tem uma comunicação e marketing, você não tem audiência e não vai falar com ninguém. Você vai gastar dinheiro montando um E-commerce e não vai ter consumidores para conversar”, salientou Terra.

Para as empresas que ainda não estão presentes no mundo digital, Rafael Terra faz o alerta: aquelas que começarem somente agora estão atrasadas, mas não totalmente, pois, no seu entendimento, ainda dá para recuperar a ausência. O caminho apontado pelo especialista é o tráfego pago. Segundo ele, a empresa consegue, dessa forma, marcar presença e ganhar audiência. “Elementos como estratégia, relevância e investimento financeiro para anúncios são fundamentais para conseguir recuperar o tempo de ausência no digital”, disse.

O caminho apontado pelos dois especialistas é investir primeiro em redes sociais e gerar audiência para depois criar um E-commerce. “A maioria faz totalmente diferente: primeiro gasta com a melhor plataforma de E-commerce, melhor design e depois reclama que não vende, mas não vende por que não tem audiência”, conclui Rafael Terra.

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